terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Entrevista


Foto da participação da Psicóloga Fátima Müller no Programa Diversidade, do Canal Ulbra, em 21/12/2011.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Dicas para soltar sua voz








VOCÊ PENSA QUE FALAR É UMA COISA SÓ DA BOCA PRA FORA?


• Grave sua voz para saber como ela soa aos ouvidos dos outros. Fale com naturalidade. Depois analise e tente corrigir o que não está bom;

• Peça a alguém de sua confiança para dizer, sinceramente, o que acha de sua voz e sua fala;


• Pergunte se você “come” o final das frases, fala rápido demais, baixo ou alto demais, engole silabas , se sua voz dá sono;

• Sua maneira de falar revela muito sobre você, uma voz baixinha demonstra timidez, enquanto que falar alto demais mostra que você quer chamar a atenção;


• O ideal é uma voz firme e clara, isso demonstra segurança;

• Se precisa falar ao telefone, ou em público, e isso é difícil para você, escreva o que vai dizer antes e pratique em voz alta.

Fonoaudióloga Daniela Fantin, CRFa 6492

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O desafio de ter saúde no trabalho



Estresse: cansaço, ansiedade, frustração e dificuldade.

O estresse é uma resposta que nosso organismo dá às violências que nosso corpo sofre.

Vivemos em um ambiente propício a geração de estresse: tempos velozes, busca frenética de informação e capacitação, instabilidade ( social, econômica, profissional ), pouca atividade física, necessidade de consumo, moda.....

Estar estressado já virou rotina – “até moda!”

Entretanto a intensidade, ou a permanência sob um estado estressante, pode levar a complicações mais severas. Problemas cardíacos, baixa da imunidade do corpo, depressão e síndrome do pânico.

É importante estarmos atentos aos sinais do estresse e não nos acostumarmos com eles, como se fossem naturais. Fique atento.

O trabalho também pode ser gerador de estresse. Quando o trabalhador é exposto a atividades psicologicamente desgastantes como rotina excessiva, ambiente com muita tensão, disputa e atrito entre colegas, chefia muito autoritária, condições físicas precárias, entre outras. Mas você pode ter alguns cuidados para evitar, ou aliviar, o estado estressante:

1) Faça pausas (10minutos), respire fundo e se possível se afaste do ambiente ou da situação que não lhe faz bem;

2) Aprenda a dizer NÃO sem culpa;

3) Planeje seu dia e concentre-se em uma atividade por vez;

4) Peça ajuda;

5) Descubra o prazer nos fatos cotidianos ( comer, dormir, banhar-se, caminhar, olhar o sol, a lua, a natureza.);

6) Assistir pouca televisão e realizar atividades físicas.

Isabel Vieira

Consultora Empresarial

Inclusão do aluno com necessidades educativas especiais na escola regular




Leia na página 11 deste anexo, texto da fonoaudióloga Miriam Teresinha Pinheiro da Silva, integrante da equipe da Cliniviva.



A abordagem centrada na pessoa




A Abordagem Centrada na Pessoa é o conjunto de princípios fundamentais da psicologia onde se dá maior ênfase aos sentimentos e não a compreensão intelectual (como em outras terapias), enfocando a situação imediata e não ao passado do indivíduo. Quanto maior á a liberdade oferecida para se expressar espontaneamente, sem que seja guiado, conduzido ou orientado pelo terapeuta, maior será a rapidez e a intensidade com que ele traz para o processo terapêutico questões realmente cruciais de sua existência.

Nesta abordagem, cabe ao Terapeuta pontuar a experiência do individuo e a tomada de consciência do mesmo, relacionando as experiências e a tomada de consciência, agindo e reagindo de acordo com a experiência real e não a ideal. A pessoa é beneficiada por um clima de aceitação, se sente compreendido, bem vindo, não julgado. É a capacidade do Terapeuta de se colocar no lugar do cliente, ver o mundo pelos olhos dele, permitindo ao cliente chegar às experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo. O interessante nesta abordagem é que a aplicação do método em psicoterapia, passa por um processo de amadurecimento do próprio psicoterapeuta, já que ele não pode simplesmente apropriar-se da “técnica”, antes que lhe seja próprio e natural. Por isso se diz que não existe uma “técnica”, mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam desta perspectiva.

Psicólogo Leônidas Cassepp – CRP 07/17197

Quando procurar o(a) Fonoaudiólogo(a)?




Em linhas gerais, a Fonoaudiologia tem nos distúrbios da comunicação humana um de seus principais objetivos. O(a) fonoaudiólogo(a) é o profissional da saúde que atua na área de comunicação, realizando pesquisa, prevenção, avaliação, habilitação e reabilitação de problemas de linguagem (oral e escrita), fala, voz e audição.

Segue abaixo algumas situações em que o profissional da Fonoaudiologia deve ser procurado:

> A criança com 3 anos que apresentar uma fala pouco compreensível;
> A criança a partir dos 2 anos que apresentar uma fala não fluente (gagueira);
> A criança a partir dos 2 anos que apresentar poucas palavras em seu vocabulário;
> A criança que fala constantemente alto, ouve televisão em volume alto, não atende quando é chamada e fixa o olhar na boca de quem fala;
> Apresentar rouquidão por mais de 15 dias;
> Apresentar cansaço ao falar ( a voz falha );
> Apresentar dificuldades de leitura e escrita;
> Dificuldades de deglutição.

Daniela Fantin, fonoaudióloga, CFRa 6492

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

COACHING - uma escolha de vida - sensata



O processo de COACHING é um programa voltado para quem deseja investir em si mesmo, que esteja decidido e disposto a ampliar seus horizontes e dar um novo rumo a sua vida.

Permite que o cliente tome consciência das suas competências, desenvolva suas habilidades e alcance seus objetivos, explorando o máximo de seu potencial criativo, intelectual e emocional, promove mudanças tanto área pessoal quanto na profissional.

COACHING pessoal

O Coaching Pessoal está indicado a quem deseja realizar uma análise e reflexão sobre os diversos aspectos da vida. Relacionamentos pessoais, familiares, sociais, e consigo mesmo, identificando quais aspectos necessitam ser modificados para ter uma vida mais equilibrada e melhor.

Possibilita autoconhecimento que proporcionam relações mais satisfatórias, escolhas mais adequadas, evolução pessoal e auto-superação.

COACHING de carreira/empresarial

O Coaching de carreira está indicado a pessoas interessadas em modificar aspectos profissionais.

Possibilidades:

Ø Ampliação de competências;

Ø Desenvolvimento de liderança;

Ø Preparação para promoções;

Ø Mudança de emprego;

Ø Recolocação no mercado;

Ø Definição de carreira para os recém formados;

Ø Planejamento de aposentadoria;

Ø

Como funciona


Sessões individuais, onde se realiza um diagnóstico e posteriormente a construção de um planejamento que possibilite acompanhar o alcance dos objetivos traçados inicialmente.

Isabel Vieira

CRP- 07361

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Psicodicas para famílias mais felizes

Desde pequenas as crianças tem curiosidade sobre sexo, de onde vem os bebês... Responda as perguntas de acordo com a idade, utilize livros adequados, mas não fuja do assunto, nem responda com bobagens.

A autoridade dos pais não pode ser desrespeitada, assim como os valores da família devem ser preservados. É a síntese da estrutura moral que direciona o comportamento.

Crianças precisam de muito carinho, um olhar

compreensivo, um abraço amoroso, um sorriso de

aprovação. Estes gestos formam o alicerce da

autoestima e confiança perante a sociedade.

Não repreenda seus filhos na presença de outras

pessoas. Faça em um lugar reservado, eles se sentem

humilhados qdo criticados perante os outros.

Dar um castigo, às vezes, é necessário. Mas o castigo

deve ser proporcional a idade e ao erro cometido,

além de passível de ser cumprido. Não ameace com

algo que tenhas dúvidas de poder cumprir.


Toda criança, desde bebê, precisa ter uma

rotina, pq ela é organizadora e indispensável

para o amadurecimento gradual. Criança tem

que ter hora, sim.

Os pais não devem permitir que os filhos

durmam com eles, mesmo os pequenos. O casal

deve preservar a sua intimidade.

As crianças precisam de limites desde

pequenas. A “ cadeirinha de reflexão” é

um recurso útil e tranquilizador.

Um castigo adequado a idade, um aperto no

braço, sem machucar, ajudam a criança a

entender que fez algo errado ou perigoso.

O Objeto Transicional é muito importante para os bebês.

São os ursinhos, paninhos, e outros objetos que a criança gosta.

Eles são a transição da mãe para a realidade do bebê.

Devemos entender e respeitar o amor que eles significam.

Desde pequena a criança pode ter tarefas

como juntar os brinquedos, arrumar a cama.

Ela vai se sentir importante e participativa

Crianças e Adolescentes precisam muito de limites.

Eles se sentem aliviados qdo recebem um não.

Sabem que limite = amor.

Qdo uma criança se machucar e chorar muito,

Pegue-a no colo e pergunte onde dói. O nosso

respeito pela dor, vai minimizar o choro.

Sempre conte a verdade para as crianças,

adequada a idade. Elas percebem a mentira no

tom de voz e no olhar, o q abala a confiança.

Se os pais são separados, não coloque a criança

ou adolescente, frente a um conflito de

lealdade. É um sofrimento doloroso para ela.

As crianças mentem para preencher uma

realidade ruim. Converse para descobrir

o que motivou a mentira.

As crianças precisam brincar muito, sozinhas e

com amigos da mesma idade. Facilite o brinquedo

com ação , imaginação e supervisione.

Crianças agitadas na hora de dormir, precisam

de colo, estorinhas calmas e pulso firme para

baixar a ansiedade e relaxar.

Os filhos grandes ou pequenos, absorvem 70%

do que observam no comportamento dos pais,

e apenas 30% do que ouvem .

Então... Coerência e Atitude ! São fundamentais.

Os pais devem ter muito cuidado p evitar acidentes domésticos. Guarde bebidas alcóolicas e os remédios no alto do armário, produtos de limpeza chaveados. Tire do alcance, objetos decorativos e plantas que podem ser tóxicos para a criança.

Alfabetização Emocional é uma importante tarefa dos pais na educação. Traduza para a criança o real sentimento do momento. Mostre que ela está com medo, ou raiva, ou tristeza. Explique o sentimento e entendam juntos o porque.

Psicóloga Fátima Müller, CRP 07/2411

As duas faces da bipolaridade




De repente, bate uma tristeza, uma depressão. Momentos depois, vem uma sensação de euforia, de grande energia. Ou vice-versa: você está alegre, feliz da vida, e, do nada, o astral vai lá para baixo. E tudo isso sem motivo aparente. Se isso acontece com você, fique atenta: pode ser o transtorno bipolar, uma doença que afeta 10% da população e é confundida freqüentemente com outros problemas ligados ao comportamento. Por causa disso, nem sempre é feito um diagnóstico correto, o que pode causar um agravamento no quadro e acabar prejudicando o trabalho, os estudos e a vida pessoal. Sem falar que 15% dos bipolares considerados graves acabam cometendo suicídio, pois não conseguem entender o que está acontecendo, não conseguir conviver com o problema ou - pior - estar sob efeito da medicação errada.

“O pensamento fica acelerado e a pessoa se desinibe, fica expansiva. Pode também ficar agressiva, irritável e prepotente”

A bipolaridade é caracterizada pelo humor completamente imprevisível, com alternância entre estados de mania - grande irritabilidade ou euforia - e depressão. O que a torna diferente da depressão comum, é a mania: uma elevação espontânea do humor, fazendo o indivíduo ter confiança, muita energia e sensação de poder, cometer excessos em compras ou na busca do prazer. "O pensamento fica acelerado e a pessoa se desinibe, fica expansiva. Pode também ficar agressiva, irritável e prepotente. Mas na bipolaridade leve, por exemplo, a pessoa nunca chega a extremos, porém desenvolve quadros de depressão em geral, com sintomas como o excesso de sono".

Essa mistura de estados de espírito acaba confundindo os médicos, que diagnosticam equivocadamente uma série de transtornos, como ansiedade, déficit de atenção, depressão, hiperatividade, problemas de personalidade e até mesmo dependência química. A bipolaridade, conseqüentemente, acaba sendo ignorada. Some-se a isso o fato de que a elevação de humor não costuma ser vista como anormal pelos médicos, tampouco investigada. A confusão não acaba por aí: por trazer reações intensas, o transtorno bipolar às vezes é diagnosticado como uma fobia ou um transtorno obsessivo-compulsivo, já que ocorre em pessoas bastante exigentes. Assim, até descobrir o que têm e receber o diagnóstico e o tratamento adequados, os pacientes bipolares levam, em média, dez anos fazendo consultas.

Como descobrir

A bipolaridade começa a aparecer com mais freqüência entre os 15 e os 30 anos, mas pode se manifestar desde a infância até a meia-idade. Em alguns casos, a doença aparece por fatores genéticos: 50% dos pacientes herdam o problema dos familiares. Nas crianças, o diagnóstico é mais difícil, pois a bipolaridade é manifestada em episódios parecidos com os de hiperatividade, com momentos de ansiedade, agressividade ou intolerância. Mas há características comuns a todos os bipolares, como a oscilação e a instabilidade de humor, além dos episódios de mania. Assim como acontece em outros problemas de ordem comportamental, não existem exames de laboratório ou de imagem para detectar o transtorno bipolar. Para fazer o diagnóstico, é preciso passar por uma entrevista com um psiquiatra, onde o paciente e seus familiares contam sobre as características de humor e o temperamento durante as crises. A partir daí, será definida a terapia mais adequada.

Não existem remédios específicos para o tratamento da bipolaridade. Mas é possível tratar a doença aliando medicação com psicoterapia, além da mudança de hábitos de vida. Praticar exercícios, ter um hobby, alimentar-se corretamente, possuir boas relações afetivas e cultivar a espiritualidade são grandes passos

Medicação e mudança de hábitos

O tratamento da doença é feito, em geral, em duas etapas. A primeira é o tratamento da crise aguda. Na segunda, é feita a prevenção de novas crises, mantendo o paciente estável. Mas a medicação precisa ser muito bem escolhida. Os antidepressivos, por exemplo, não podem ser indicados a quem sofre de bipolaridade, porque desestabilizam o humor, elevando-o além da conta, provocando ansiedade e irritabilidade. Entretanto, se usados em conjunto com estabilizadores de humor, ajudam a controlar os excessos cometidos pelo paciente. Mesmo assim, os estabilizadores só funcionam como uma ferramenta de manutenção, pois os benefícios vêm da psicoterapia e da mudança de hábitos. Estes, sim, surtem um bom efeito sobre o comportamento do paciente e podem levá-lo à estabilidade. Quanto à terapia medicamentosa, é preciso ter paciência: nem sempre se acerta logo na primeira vez, e são necessários alguns ajustes até encontrar um bom resultado. "Esse tratamento, enquanto não se descobre a cura para a bipolaridade, terá de ser feito pelo resto da vida".

Nem só de terapia e medicamentos é feito o sucesso do tratamento. Familiares e amigos também precisam se envolver e apoiar o doente bipolar em sua recuperação. "Eles devem evitar, antes de tudo, qualquer tipo de julgamento. Também precisam ajudar para que o tratamento seja seguido e estimular a continuidade dele por toda a vida". O bipolar deve ser tratado como qualquer outra pessoa, mas precisa de muito apoio, compreensão e imposição de limites. "Isso é fundamental para que ele sinta que pode se recuperar e levar uma vida normal".

Psicóloga

Sandra Delanni Ferreira

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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Entrevista com Cláudia Regina Furquim de Andrade sobre gagueira



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terça-feira, 29 de novembro de 2011

"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Carl Jung

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PALESTRA GRATUITA

"A ditadura da beleza e as consequências nutricionais"

Coordenação: Nutricionistas Ivana Goulart e Flávia Soares Batista
Data: 31/08/2011, Quarta-feira
Horário: 18h30 ( Duração média de 1h30m)
Inscrições: pelo fone (51) 3019.9630 ou pelo e-mail clinivivapoa@gmail.com

terça-feira, 5 de julho de 2011

DIREITO DE APRENDER

Direito de aprender


Preconceito é uma palavra forte e que define as pré definições que temos de algumas pessoas ou de situações. O problema maior do preconceito não é esse pré concebimento de uma ideia ou sobre uma coisa, mas sim a permanência neste estado, o qual não nos permite crescer e avaliar as novas possibilidades que existem em nosso caminho. Frisa-se que a sua definição encontra-se no dicionário Aurélio (1998, p.522) como “conceito antecipado; opinião formada sem reflexão; discriminação racial”.


É importante avaliar a o preconceito nas duas primeiras acepções, já que se abordará sobre a dislexia. Na verdade, a dislexia é uma falha genética, fazendo com a pessoa tenha dificuldade na leitura, escrita, de copiar ou memorizar trazendo transtorno pra crianças e adultos.


Em um ambiente escolar e até mesmo em um ambiente de trabalho estas dificuldades podem ser avaliadas como preguiça, má vontade, má alfabetização, desatenção, quando na verdade é um problema sério e que sendo diagnosticado tem como habilitar essas pessoas para o dia- dia.


O direito à educação é um direito fundamental prescrito no art. 208. Como se trata de um direito fundamental, ou seja, cabe ao Estado (no sentido de entes federados, como Município, Estado e União) proporcionar medidas sócio políticas para sua implementação. Quando se fala em medidas sócias políticas são no sentido de buscar ferramentas para que todos tenham acesso à educação, assim como sejam plenamente isonomicamente atingidos por essas políticas.


Em relação às pessoas que sofrem com dislexia, ao ficar comprovado, faz necessário medidas por parte de professores e empregadores que adéqüem meios para que os disléxicos possam se desenvolver plenamente. Como dito o art. 208, em seu inciso “III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, estabelecendo um norte para lei de diretrizes e bases ( lei nº 9.394/96), a qual trata no art. 58 de alunos especiais que necessitam de um atendimento diferenciado. O qual no caput define educação especial “para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.”. Frisa-se que além deste norte, o parágrafo primeiro afirma que quando necessário terá serviços de apoio especializado, e lugares especializados.


A dislexia é uma forma uma deficiência que necessita de atendimento diferenciado, mas sem isolar o jovem do convívio dos outros. Na verdade, o atendimento se restringe a formas de melhorar a cognição desta pessoa. Portanto, com objetivo de atender esse tipo de deficiência, há um parecer da CNE/CEB 17/2001 o qual trás diretrizes para escolas atenderem de forma adequada as crianças, desenvolvendo assim a dignidade delas, que está estampada como um fundamento da Constituição da Republica Federativa do Brasil no art. 1º, inciso III. Assim como a Resolução CNE/CEB n°2, trás noções para que a escola possa adequadamente orientar o aluno e melhor atendê-lo. Alunos, com dislexia, devem, por exemplo, fazer provas orais, já que podem de forma congruente estabelecer um nexo cognitivo e conseguir passar nos exames. Assim há no ordenamento jurídico ferramentas que asseguram ao portador de dislexia um tratamento adequado para atingir as suas metas. (Deliberação CEE nº 11/96
Indicação CEE nº 5/98, de 15/4/98
Parecer CEE nº 451/98 - 30/7/98
Parecer CNE/CEB nº 17/2001
Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001)


Portanto, os professores e responsáveis pelo quadro educacional de uma escola ou de uma instituição de ensino devem sempre proporcionar condições adequadas ao que legislação estipula. Pois o que se nota, é certa relutância por parte da escola e dos professores em aceitar o diagnóstico, assim adequando o ambiente de ensino para aquela deficiência.


Além disso, a escola toda deve participar e procurar inserir o aluno com dislexia, já que por ser confundido com alunos que tem má vontade, desatenção, falta de inteligência, eles são, muita vezes, marginalizados pelos próprios colegas, fazendo com que isso os torne mais isolado e desgostosos com estudo.


Isso serve de alerta ao Estado para que ele possa não só informa mediante legislação, tratando de forma isonômica os diferentes, mas sim mediar cursos e palestras para que tenham a formação de profissionais esclarecidos e preparados para lidar com essa situação. Além disso, é importante ressaltar a relevância do papel da família que deve sempre está ciente das dificuldades e procurar junto com órgãos competentes se informar e cobrar meios dignos para o pleno desenvolvimento das pessoas que sofram de dislexia.


Portanto, a dislexia é uma deficiência genética que faz com que a pessoa tenha mais dificuldade no aprendizado, todavia isto não significa que esta não ira aprender, somente necessita de adequação para tal. Para isso é necessário a conscientização das pessoas para requerem seus direitos, exigindo tratamento adequado e buscando a devida ajuda. Assim, será desenvolvida plenamente a dignidade dessas pessoas, as quais não necessitam mais que uma oportunidade.


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Sob o ponto de vista fonoaudiológico, a dislexia é um funcionamento curioso do cérebro para o processamento da linguagem. Os exames por imagens do cérebro sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo distinto. (Associação Nacional de Dislexia, 2005)


As classificações da Dislexia, segundo Ellis (1995) e Ciasca (2000) podem ser:

Dislexia disfonética ou fonológica: caracterizada por uma dificuldade na leitura oral de palavras pouco familiares, que se encontra na conversão letra-som e é associada a uma disfunção do lóbulo temporal.

Dislexia diseidética ou superficial: caracterizada por uma dificuldade na leitura relacionada a um problema visual, cujo processo é deficiente. O leitor lê por um processo extremamente elaborado de análise e síntese fonética. Esse subtipo de dislexia está associado às disfunções do lóbulo occipital.

Dislexia mista: caracterizada por leitores que apresentam problemas dos dois subtipos: disfonéticos e diseidéticos.


Para Estill (2005) existem diversos sinais visíveis nos comportamentos das crianças, que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar alguns aspectos de dislexia, são eles:

Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral;

Dificuldades de expressão e compreensão;

Alterações na fala;

Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;

Pouco tempo de atenção nas atividades interessantes;

Dificuldade em memorizar fatos recentes;

Dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;

Pouco interesse em livros e escutar história,

Dificuldades em reconhecer rimas;

Vocabulário reduzido;

Construções gramaticais inadequadas,

Severa dificuldade para entender as palavras pelo seu significado.

Compreendemos que o diagnóstico de dislexia deve ser feito por uma equipe multidisciplinar psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo e neurologista, principalmente, para desmistificar os paradigmas que existem sobre o disléxico. O fonoaudiólogo deve orientar a família e o educador quanto a conduta que devem ter com a criança e com o aluno adulto disléxico no ambiente escolar e em casa.


Ressalvamos que, o disléxico tem condições de desenvolver outras habilidades e obter sucesso em seus projetos, mas tudo dependerá do estímulo adequado no processo de aprendizagem.


Texto elaborado por:


Clarissa Felipe Cid – Advogada OAB 79578

Av. Cristóvão Colombo, 2144/301
Fone: (51) 9819 5716
e-mail: ccid@portoweb.com.br


Miriam Teresinha Pinheiro da Silva

Fonoaudióloga Clínica

Rua 17 de junho, 600 Menino Deus

Fones: (51) 3019 9630/ 9999 7089


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Associação Nacional de Dislexia. Em: http://www.andislexia.org.br/hdl6_12.asp


CIASCA, S.M. Avalição neuropsicológica e neuroimagem nos distúrbios de aprendizagem – leitura e escrita> In: dislexia: cérebro, cognição e aprendizagem. São Paulo; Frontis, 2000.


Dicionário Aurélio, 1998


Parte superior do formulárioELLIS, A. W. Leitura e Dislexia: uma análise cognitiva. Porto Alegre, Artes médicas, 1995.


Estill, C. A. DISLEXIA, as muitas faces de um problema de linguagem. Em: http://www.andislexia.org.br/hdl12_1.asp


SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais: uma Teoria Geral dos Direitos Fundamentais na Perspectiva Constitucional. 10ºed. Porto Alegre: livraria do advogado, 2009


Site: MEC: www.dislexia.org.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SEMPRE PALESTRAS JUNHO 2011

Palestras para Junho de 2011.

15/06/2011 - Quarta-feira - "Depressão infantil" - Psicóloga Sandra Delanni
21/06/2011 - Terça-feira - "O desenvolvimento infantil" - Psicóloga Juliane Pariz
29/06/2011 - Quarta-feira - "As trocas na fala" - Fonoaudióloga Daniela Fantin

As palestras têm início sempre às 18h30 com término previsto para às 20h.
Inscrições pelo fone (51) 3019.9630 ou via e-mail: clinivivapoa@gmail.com

SEMPRE PALESTRAS JUNHO 2011

Palestras par Junho de 2011.

15/06/2011 - Quarta-feira - "Depressão infantil" - Psicóloga Sandra Delanni
21/06/2011 - Terça-feira - "O desenvolvimento infantil" - Psicóloga Juliane Pariz
29/06/2011 - Quarta-feira - "As trocas na fala" - Fonoaudióloga Daniela Fantin

As palestras têm início sempre às 18h30 com término previsto para às 20h.
Inscrições pelo fone (51) 3019.9630 ou via e-mail: clinivivapoa@gmail.com

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SEMPRE PALESTRAS MAIO 2011

PALESTRAS GRATUITAS

04/05 – Quarta-feira – “Os benefícios da fonoaudiologia para a estética facial” – Fonoaudióloga Miriam Teresinha Pinheiro da Silva. Início às 18h30

11/05 – Quarta-feira – “Os Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH” – Psicóloga Sandra Delanni. Início às 18h30

17/05 – Terça-feira – “Orientação profissional” – Psicóloga Juliane Pariz – Início às 18h30

25/05 – Quarta-feira – “As trocas na fala” – Fonoaudióloga Daniela Fantin – Início às 18h30


Inscrições prévias pelo fone (51) 3019.9630 ou pelo e-mail cliniviva@via-rs.net

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BULIMIA NERVOSA E OS DISTURBIOS VOCAIS

O termo bulimia é bastante antigo, sendo derivado do grego bous (boi) e limos (fome), referindo, assim, a um apetite muito grande. Bulimia Nervosa, também conhecida popularmente como Bulimia é um transtorno alimentar.

Caracteriza-se por episódios recorrentes de ingestão de grandes quantidades de alimentos em um curto espaço de tempo (comer compulsivo ou episódios bulímicos). Nesses episódios, por vezes secretos, o paciente perde o controle sobre si, sendo freqüente a escolha por alimentos que “desçam rápido e facilmente” pela garganta, já que há pouca mastigação. Após esse descontrole, sentimentos como culpa, vergonha, medo de engodar e raiva, vem a tona e o sujeito faz uso de métodos compensatórios, tais como, vômitos auto induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos, jejum e prática de exercícios extenuantes, como forma de evitar o ganho de peso. Acomete principalmente o sexo feminino na adolescência e idade adulta.

Como esses pacientes geralmente apresentam no mínimo de 02 a 03 episódios bulímicos por semana, algumas complicações físicas podem ser apontadas, sendo as mais comuns, inflamação na garganta (efeito do vômito); face inchada e dolorida (aumento das glândulas parótidas/salivares); cáries e lesões no esmalte dentário; desidratação, cansaço, desmaios, dores musculares, câimbras (desequilíbrio eletrolítico); vômitos com sangue e em casos mais graves, óbito.

A causa exata para esse transtorno, ainda é desconhecida, já que existem múltiplos fatores envolvidos, podendo ser citados os aspectos psicológicos, biológicos, familiares e culturais.

Por vezes, o diagnóstico se dá tardiamente, uma vez que, o paciente bulímico pode apresentar peso normal ou até estar acima do peso. Os episódios de comer compulsivo, seguido de métodos compensatórios, geralmente são “secretos ou negados”, permanecendo, assim, escondidos da família, amigos, colegas. O bulímico, passa a evitar comer em público, optando pelo isolamento e distanciamento social, por ter vergonha de seus sintomas. Com essas atitudes, o sujeito a tornar-se cada vez mais introspectivo, o que pode levar a depressão e em casos mais extremos, ao suicídio.

O tratamento deve ser multidisciplinar, incluindo psicoterapia individual ou grupal (técnicas cognitivo-comportamental), terapia familiar (para auxiliar na recuperação do paciente), farmacoterapia (antidepressivos) e abordagem nutricional (visando aquisição de hábitos alimentares mais saudáveis) e sendo assim, interrompendo o ciclo compulsão alimentar/purgação.

O prognóstico a longo prazo para os bulímicos é ligeiramente melhor do que para os anoréxicos e a taxa de recuperação é considerada maior. No entanto, muitos pacientes continuam a manter um pouco esses comportamentos alimentares anormais na dieta, mesmo após o período de recuperação.

Como prevenção para esse transtorno, pode-se pensar em uma diminuição na busca pelo “corpo perfeito”, tanto no âmbito cultural como familiar. É importante divulgar informações a respeito dos riscos de dietas rigorosas, de remédios “milagrosos” que visam o emagrecimento, já que eles podem desempenhar um importante papel no desencadeamento dos transtornos alimentares.

A inclusão do tratamento fonoaudiológico, nos casos de bulimia nervosa, ocorrerá quando houver o refluxo. O processo de reabilitação tem como objetivo ajustar o uso dos comportamentos vocais.

O sintoma mais frequente do refluxo laringofaríngeo( RLF) é a ocorrência de disfonia, rouquidão, tosse seca, disfagia ( dificuldade para deglutir), lesões inflamatórias nas pregas vocais, laringite, amigdalite, leucoplasia, carcinoma, granulomas, úlcera de contato, nódulos vocais, pólipos vocais.

Os sinais e sintomas decorrentes da bulimia nervosa podem ser múltiplos. Na cavidade oral podem apresentar manifestações clínicas, em consequência dos vômitos auto-induzidos, que incluem a xerostomia, irritações da mucosa oral, sensibilidade dental à mudança de temperatura, cáries radiculares. As estruturas próximas ao esôfago também podem ser afetadas pela ação do vômito e do refluxo laringofaríngeo, especialmente a laringe, a faringe e os pulmões, devido a aspirações, apnéia, pneumonia recorrente, asma, em meio a outras complicações.

As revelações clínicas agregadas à bulimia nervosa esta sujeito a quantidade e frequência da regurgitação gástrica realizada pelo bulímico. O pigarro e a tosse crônicos que surgem em reação à irritação laríngea provocada pelo refluxo laringofaríngeo podem conduzir aos quadros de laringites e disfonias igualmente titulada de distúrbios vocais.

Na área fonoaudiológica não há muitos estudos de casos sobre este tema, mas sabemos que as sequelas que o sujeito pode apresentar são prejudiciais para a sua comunicação e qualidade de vida.

Márcia P. de Oliveira – CRP 14085/07

Psicoterapia de Orientação Analítica


Miriam Teresinha Pinheiro da Silva – CRFa/RS 6037

Mestranda em Linguagem, Interação e Processos de Aprendizagem

Especialização em Motricidade Orofacial

Aperfeiçoamento em Voz

Conselheira do CREFONO7 – Gestão 2010-2013

REFERÊNCIAS

  • Bacaltchuk J, Hay P. Tratamento da bulimia nervosa: síntese das evidências. Revista Brasileira Psiquiatria. 1999.
  • Behlau M, Feijó D, Pontes P. Disfonias psiquiátricas. In: Behlau M. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter; 2005.
  • Balata P, Colares V, Petribu K, Leal MC. A bulimia nervosa como fator de risco para distúrbios da voz: artigo de revisão. Revista Brasileira Otorrinolaringologia. 2008.
  • Behlau M, Feijó D, Pontes P. Disfonias por refluxo gastroesofágico. In: Behlau M. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter; 2005.
  • Classificação Internacional de Doenças – CID-10. ArtMed. Porto Alegre: 1997.
  • Cordas, Táki Athanásios (et al.). Anorexia e Bulimia. O que são? Como ajudar? Um Guia de Orientação para Pais e Familiares. ArtMed. Porto Alegre, 2000.
  • Cunha, Lara Natacci. Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar. Atheneu. Rio de Janeiro, 2000.
  • Ferreira CP, Gama ACC, Cunha CF, Santos MAR. Disfonia e bulimia: avaliação dos sintomas e sinais vocais e laríngeos. Revista Sociedade Brasileleira de Fonoaudiologia, 2009.
  • Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno s Mentais (DSM-IV-TR). Artes Médicas. Porto Alegre, 2002.
  • Papalia & Olds. Desenvolvimento Humano. ArtMed, Porto Alegre, 1998.
  • Silva, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Insaciáveis. Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar. Ediouro. Rio de Janeiro, 2009.

segunda-feira, 21 de março de 2011

SEMPRE PALESTRAS 2011

EM ABRIL DE 2011 RETORNAREMOS COM PALESTRAS GRATUITAS.
EM BREVE DATAS E TEMAS A SEREM ABORDADOS.
EQUIPE CLINIVIVA