quinta-feira, 26 de abril de 2012

Asilo Padre Cacique

Vovôs e vovós do Asilo Padre Cacique recebem orientações sobre como manter a saúde vocal Publicada em 26.04.2012 Conselho Regional de Fonoaudiologia, em parceria com a UFRGS, realizou palestra para esclarecer dúvidas dos moradores da entidade Quem disse que existe idade para cuidar da saúde da voz? Em ação que integra a campanha "Minha voz tri legal", o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 7ª Região (Crefono 7), referente ao Rio Grande do Sul, promoveu uma palestra para conscientizar os vovôs e vovós do Asilo Padre Cacique sobre como prevenir os danos vocais e auditivos. A palestra passou orientações sobre a importância de dormir adequadamente, manter a hidratação, postura e boa alimentação: tudo para manter a voz em dia. Além disso, é especialmente importante, principalmente na terceira idade, evitar ambientes secos ou empoeirados, bem como mudanças bruscas de temperatura ou falar em ambientes ruidosos. - Entendemos que é importante ampliar o conhecimento dos moradores sobre tudo que pode ser feito pelo bem da própria saúde. O interesse do nosso conselho é que a fonoaudiologia se aproxime cada vez mais da sociedade, para que nossas técnicas e orientações sejam acessíveis a todos - explica a conselheira do Crefono 7, Miriam Terezinha Pinheiro da Silva. A atividade foi realizada em parceria com o Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que age em prol do bem estar e manutenção da qualidade de vida dos moradores da instituição, destinando seis estagiárias que atuam ativamente na casa. A professora Maira Rozenfeld, que orienta as alunas do estágio, também participou da palestra. - Tentamos conscientizar mais sobre as questões preventivas, pois sabemos que depois que o problema está instalado, é mais difícil de resolver - explica a professora. A ação solidária foi realizada no dia 24 de abril, sendo destinada a todos moradores, funcionários e a comunidade local. Em especial, a atividade foi prestigiada pelos participantes do Coral e Roda de Samba do Asilo Padre Cacique.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

DISLEXIA





o que é dislexia?

A DISLEXIA pode se apresentar quando uma criança saudável, inteligente, com estímulos sócio culturais adequados e sem problemas de ordem sensorial ou emocional, tem uma dificuldade acima do comum em aprender a ler.
O ideal é realizar o diagnóstico da DISLEXIA o mais cedo possível, para amenizar ou evitar um comprometimento social e emocional do indivíduo ao longo da sua vida, e, ainda, minimizando os aspectos da dificuldade de aprendizagem.
A DISLEXIA, de causa genética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neurofuncional, ou seja, o funcionamento cerebral depende da ativação integrada e simultânea de diversas redes neuronais para decodificar as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequadamente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando o processo da decodificação das letras, o que pode, muitas vezes, acarretar o comprometimento da escrita.
Sinais de Alerta:


Haverá sempre:
-dificuldades com a linguagem e escrita ;
-dificuldades em escrever;
-dificuldades com a ortografia;
-lentidão na aprendizagem da leitura;
Haverá muitas vezes :
-disgrafia (letra feia);
-discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
- dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
- dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
- dificuldades para compreender textos escritos;
-dificuldades em aprender uma segunda língua.
Haverá às vezes:
-dificuldades com a linguagem falada;
-dificuldade com a percepção espacial;
-confusão entre direita e esquerda.
Pré -Escola


Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
-Dispersão;
- Fraco desenvolvimento da atenção;
- Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
-Dificuldade em aprender rimas e canções;
-Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
-Dificuldade com quebra cabeça;
-Falta de interesse por livros impressos;
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar


Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:
-Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
-Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
- Desatenção e dispersão;
- Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
- Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
-Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
-Confusão entre esquerda e direita;
-Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
- Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
-Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
-Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
- Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
- Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
-Troca de letras na escrita;
-Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
-Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
- Bom desempenho em provas orais.
Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Adultos


Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
-Continuada dificuldade na leitura e escrita;
- Memória imediata prejudicada;
-Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
- Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
- Dificuldade com direita e esquerda;
-Dificuldade em organização;
- Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
DIAGNÓSTICO
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.
Como diagnosticar a dislexia?
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicólogos, Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.
Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Alguns disléxicos famosos: Albert Einstein, Tom Cruise, Walt Disney, Van gogh, Jonh Lennon, Agatha Christie, Robin William, Pablo Picasso, Whoopi Goldeberg.

fonte:associação brasileira de dislexia.
Para assistir : filme indiano "Taare zameen par, como estrela na terra toda criança é especial"


Para ler: Nem sempre é o que parece: como enfrentar a dislexia e o fracasso escolar-Maria Ângela Nico e Maria Eugênia Ianhez;
A vida secreta da criança com dislexia- Robert Frank ;
Dislexia: ultrapassando as barreiras do preconceito- James J. Bauer

terça-feira, 3 de abril de 2012

SEMPRE PALESTRAS





PALESTRAS GRATUITAS
ABRIL DE 2012


04/04 – Quarta-feira – “TDAH – Os Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade” – Coordenação da Psicóloga Sandra Delanni. Início às 19h15.

18/04 – Quarta-feira – “Dislexia” – Coordenação da Fonoaudióloga Daniela Fantin. Início às 18h30.


Inscrições prévias pelo fone (51) 3019.9630 ou pelo e-mail clinivivapoa@gmail.com